EXISTE TRATAMENTO PARA A
ESCLERODERMIA?
A
Esclerodermia não possui cura e, devido à sua evolução variável, é considerada
uma das doenças reumáticas de tratamento mais difícil. Muitos remédios
comprovadamente úteis para outras doenças inflamatórias autoimunes não se
mostraram muito eficazes na Esclerodermia. Por todos estes motivos, o
tratamento é direcionado principalmente para o controle dos sintomas e
complicações da doença.
A tabela a
seguir mostra os tratamentos sintomáticos mais comumente recomendados para as
diversas alterações observadas em pessoas com Esclerodermia:
Esclerodermia: tratamentos sintomáticos
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Alteração
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Tratamentos propostos
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Fenômeno de Raynaud
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Vasodilatadores (p.ex.: prazosin)
•
Bloqueadores de canais de cálcio (p.ex.: diltiazem,
nifedipina)
•
Antiagregantes plaquetários (p.ex.: aspirina, dipiridamol)
•
Terapia de reposição hormonal com estrógenos.
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Espessamento da pele
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•
Nitroglicerina tópica
•
Penicilamina
•
Fototerapia
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Sintomas Artríticos
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•
Corticóides (p.ex.: prednisona, prednisolona, etc).
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Problemas Pulmonares
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•
Para fibrose: penicilamina
•
Para Hipertensão pulmonar: bloqueadores de canais de cálcio,
transplante
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Problemas
Gastrintestinais
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•
Antiácidos (p.ex.: famotidina, cimetidina, ranitidina,
omeprazol, pantoprazol, etc).
•
Pró-cinéticos (p.ex.: metoclopramida, cisaprida)
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Dilatação do esôfago
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Boca Seca
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Pilocarpin
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No momento, a
única droga desenvolvida especificamente para reverter o processo de
Esclerodermia é a Relaxina Recombinante Humana. A Relaxina é capaz de melhorar
as alterações cutâneas em 60-70% dos pacientes, além de possuir efeitos
benéficos sobre os pulmões.
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